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Chegou a estreia das tão aguardadas coleções Cruise 2020, e a primeira parada? Marrakech. A Dior criou uma enorme pista iluminada, ao ar livre, em um palácio do século 16, o El Badi, para dar um verdadeiro show que envolvia uma homenagem à cultura local – inclusive, a cidade será a Capital Africana da Cultura em 2020 – além de criar parcerias com diversos artistas, artesãos e estilistas africanos para colaborar com estampas, tecidos e acessórios.
A coleção Cruise, que está fora do calendário das grandes semanas de moda, leva um estilo de férias, mais descontraído e menos daily. Não é à toa que o desfile foi marcado por vestidos esvoaçantes e peças com detalhes de tirar o fôlego em tons terrosos, pretos e verdes. Cada look apresentou uma imensidão de estampas, padrões e acabamentos dignos de viagens dos clientes mais exigentes.
Parte da curadoria foi feita pela antropóloga especializada em moda africana Anne Grossfilley e por entidades que apoiam o desenvolvimento do artesanato local com iniciativas sustentáveis. Entre as parcerias da grife para a coleção está uma firma de Abidjan (cidade na costa do Marfim) para a fabricação de tecidos, com impressões que apresentavam figuras e paisagens ao estilo de Toile de Jouy.
Outra parceria que ganhou destaque foi com o designer Pathé’O, conhecido por vestir Nelson Mandela, que criou uma camisa para o desfile. Além dele, faixas de cabelo foram assinadas por Stephen Jones, um chapeleiro inglês e pela nigeriana Daniella Osemadewa.
Durante o desfile, a Dior ainda fez uma homenagem a Yves Saint Laurent, que assumiu a direção criativa da marca no final dos anos 1950 e se inspirou no Norte da África ao longo de sua carreira.