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Para a sua nova campanha de primavera 2019, a Bottega Veneta usou como inspiração o tempo, trabalhando-o como algo indefinível e transitório. Esta foi a primeira campanha da maison sob a direção de Daniel Lee – ex designer da Céline – que assumiu a grife em junho do ano passado.
O britânico mostrou uma nova forma de interpretar a herança da Bottega Veneta e mostrou uma grande influência do neorrealismo italiano, assim como o estilo de vida capturado pelos filmes deste estilo, com imagens naturais e descontraídas. Na campanha não há maquiagem pesada nem penteados extravagante, é como se cada foto capturasse a essência de uma persona, deixando que o luxo das roupas falem por si.
Pelas lentes de Tyrone LeBon, a campanha foi produzida durante diversos dias em uma propriedade privada na ilha napolitana de Ischia, que só contribuiu ainda mais para a leveza e delicadeza das fotos. As imagens provocam dinamismo, essencialidade e liberdade. E foram trabalhadas de forma tão natural que, em contraposição às maiores marcas na atualidade, a nudez feminina se faz presente de forma sensível, sem a sexualizar.
Lee mostrou um visual atemporal e elegante, trazendo também raízes italianas com os elementos principais da grife como uma boa malha fina e acessórios feitos com couro em trama intrecciato. O elenco uniu mulheres e homens que abrangem gerações e origens diversas, criando assim um visual de universalidade, que unidos formam quase que uma comunidade, geram semelhança.