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O que a cor rosa te provoca? Atração? Repulsa? Amor? Um dos tons mais polêmicos do círculo cromático é o que também possui as mais diversas interpretações. Muitas vezes associado ao universo feminino (como bonecas e bailarinas), o tom ganhou status cool nos últimos anos com o crescimento da tendência da nuance pink millennial e vem quebrando estereótipos seculares.
Para celebrar o poder da cor rosa, o museu do Fashion Institute of Technology de Nova York criou a exposição “Pink: The History of a Punk, Pretty, Powerful Color”. Com curadoria de Valerie Steele, diretora do museu, a mostra reúne aproximadamente 80 peças do século XVIII até os tempos atuais. Até o dia 5 de janeiro de 2019 é possível ver criações de grandes estilistas como Elsa Schiaparelli, Christian Dior, Yves Saint Laurent, Alessandro Michele da Gucci, Jeremy Scott da Moschino e Rei Kawakubo da Comme des Garçons.
Vestido Gucci, Spring 2016
Vestido Christian Dior, 1960
Dividida em duas seções, a mostra foca primeiro em uma seleção cronológica pelo tom através das décadas – principalmente relativa à moda feminina. Na outra galeria, o tema muda para o contraste entre diferentes conceitos da cor rosa pelo mundo, assim como seu caráter erótico, político e rebelde.
Mostrando não só aspectos da moda, mas também culturais, é possível entender diferentes contextos e concepções do que o rosa representa em diversos lugares como Índia, Africa, México, Estados Unidos e Japão. Por exemplo, no México a cor “Rosa Mexicano” é associada a identidade nacional, enquanto o tom na Índia é uma cor comumente escolhida para roupas masculinas.
“Pink: The History of a Punk, Pretty, Powerful Color”
Para eternizar essa celebração à cor rosa, um livro com o mesmo título também foi publicado pela Thames & Hudson reunindo as peças da exposição em detalhes incríveis.
Vestido do século XVIII