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Situada no centro de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian foi criada na década de 50, com o objetivo de fomentar o conhecimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas através das artes, beneficência, ciência e educação.
A Fundação Calouste Gulbenkian herdou o nome do seu fundador, Calouste Sarkis Gulbenkian, um notável homem de negócios, colecionador de arte e filantropo, de origem armênia, que passou os últimos anos da sua vida em Portugal.
Estrutura da Fundação
O complexo de edifícios modernistas, que inclui a sede da Fundação e o Museu Gulbenkian, foi construído segundo os mais avançados conceitos da arquitetura museológica, em estreita harmonia com os jardins que o rodeiam.
Toda a fundação, incluindo os vários edifícios e jardins, foi pensada como um grande centro cultural, onde o público circula livremente sem espaços delimitados.
Em 2010, o conjunto foi classificado como Monumento Nacional, tornando-se a primeira obra contemporânea em Portugal a ser considerada patrimônio.
A Fundação conta com um museu, que abriga a coleção particular do Fundador e uma coleção de arte moderna e contemporânea; uma orquestra e um coro; uma biblioteca de arte; um instituto de investigação científica; e um jardim, que é um espaço central da cidade de Lisboa, onde ocorrem também as atividades educativas.
Em articulação com as atividades culturais, a Fundação cumpre a sua missão através de programas inovadores que desenvolvem projetos piloto e apoiam, através de bolsas e subsídios, instituições e organizações sociais.
Museu Gulbenkian
Coleção do Fundador
A Coleção do Fundador, reunida em vida por Calouste Sarkis Gulbenkian, é considerada uma das melhores coleções particulares de arte do mundo.
Especialmente pensado para expor as mais de seis mil peças do acervo pessoal do fundador, o museu exibe objetos de várias épocas e expressões artísticas, da Antiguidade ao início do século XX, divididos em diversos núcleos.
Arte Egípcia
O núcleo de Arte Egípcia possui obras que documentam os momentos artísticos mais marcantes desta civilização, desde o Império Antigo até a Época Romana.
Arte Greco-Romana
O núcleo de Arte Greco-Romana do Museu Calouste Gulbenkian exibe as manifestações artísticas que tiveram início na Grécia antiga e sua absorção e desenvolvimento na civilização romana.
No núcleo de Arte Greco-Romana, destaca-se a extraordinária coleção de moedas gregas e medalhões que fazem parte do tesouro encontrado em Abuquir, no Egito, além de esculturas, cerâmicas, vidros, joias e gemas.
Arte do Oriente Islâmico
O núcleo de Arte do Oriente Islâmico do Museu Calouste Gulbenkian evidencia o interesse do fundador pela produção artística do Oriente – Pérsia, Turquia, Síria, Cáucaso e Índia – do século XII ao XVIII.
Este núcleo é marcado pelas cores fortes das peças, o inusitado das formas, os detalhes trabalhados e os arabescos, sobretudo cerâmica, vidro, tapeçaria e pintura. Uma das peças de destaque é uma lâmpada de mesquita do século XIV, que pertenceu ao rei dos Belgas e que este vendeu a Gulbenkian.
Arte do Extremo Oriente
O núcleo de Arte do Extremo Oriente contém peças de arte da China e do Japão, com um grande número de porcelanas, pedras duras, objetos lacados e tecidos da dinastia Qing.
O patrono foi atraído por gravuras japonesas, telas laqueadas e porcelanas chinesas em épocas posteriores (séculos XVII e XVIII), caracterizadas por motivos decorativos coloridos e exuberantes como leões, dragões verdes, entre outros.
Uma das peças de destaque é o biombo “Coromandel”, composto por doze painéis de madeira. Essas peças eram produzidas na China, mas rumavam ao mercado europeu e mundial pelos portos da costa indiana de Coromandel, a milhares de quilômetros de distância, e por esse motivo ganharam este nome.
De origens muito diversas, as obras do Museu Calouste Gulbenkian viajaram por diferentes lugares, da África à Ásia, da Europa à América, passando pelas mãos de vários proprietários, alguns dos quais ilustres nomes da história.
Coleção de Pintura
A coleção de Pintura apresenta telas das escolas flamenga, holandesa, francesa, inglesa e italiana desde o século XV ao século XIX.
Podemos admirar preciosidades como as pinturas de Francesco Guardi, incluindo uma de suas obras primas “A Festa da Ascensão na Praça de São Marcos”.
A coleção inclui também as obras de pintores renomados como Rembrandt, Rubens, Manet, Degas e Renoir.
Domenico Ghirlandaio
Jan Weenix
François-André Vincent
Jacob van Ruisdael
Peter Paul Rubens
René Lalique
A Fundação Calouste Gulbenkian exibe também uma deslumbrante coleção de obras de René Lalique. Uma valiosa coleção privada, considerada única no mundo por sua qualidade e homogeneidade.
O núcleo de obras de René Lalique integra quase duas centenas de objetos, incluindo os vidros e as belas joias adquiridas diretamente do artista. A exposição valoriza a reconhecida originalidade das suas criações, que lhe valeram ser conhecido como o inventor da joia moderna.
Artes Decorativas Europeias e Escultura
Destacam-se ainda os núcleos de escultura, de tapeçaria renascentista e de mobiliário francês dos períodos de Luís XV e Luís XVI.
O itinerário de Artes Decorativas Europeias e Esculturas do Museu Calouste Gulbenkian inclui peças diversas peças francesas, com um notável conjunto de mobiliário, bem como peças de ourivesaria.
Jacques Caffieri, Jacques Lemazurier
Um dos destaques é o Grande armário de duas portas decorado com bronzes, em alto relevo, representando cenas mitológicas.
André-Charles Boulle, atrib.
As esculturas estendem-se da Idade Média ao século XIX, contendo peças como o Tríptico com Cenas da Vida e Morte da Virgem em marfim e um Busto de Luís XIV com a iconografia que o identifica como o Rei Sol.
Obra-prima da escultura francesa do século XVIII
Centro de Arte Moderna
O Centro de Arte Moderna reúne a maior e mais completa coleção de arte contemporânea portuguesa, integrando mais de dez mil obras, desde o final do século 19 até a atualidade.
De Amadeo de Souza-Cardoso a Paula Rego, passando por Vieira da Silva, a coleção mostra alguns dos mais prestigiados e reconhecidos artistas portugueses.
A Fundação Gulbenkian possui também diversas galerias destinadas às exposições temporárias, que dialogam com a proposta do museu e os valores da Fundação.
Música
A música ocupa um importante espaço na programação da Fundação, incluindo um festival de jazz, uma temporada anual de música e outros espetáculos.
A Orquestra e o Coro estão no centro da Gulbenkian Música, ao lado dos grandes nomes da música erudita internacional que sobem ao palco do Grande Auditório.
Com capacidade para 1228 lugares sentados e dotado de uma acústica única, o Grande Auditório recebe espetáculos de Teatro, Dança e Ópera, e está também equipado para a projeção de cinema.
Jardins
Uma visita à Fundação não fica completa sem um passeio pelo seu jardim, um oásis de natureza e tranquilidade na cidade de Lisboa.
Construído na década de 60, o Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian é um dos jardins mais emblemáticos do movimento moderno em Portugal e uma referência para a arquitetura paisagista portuguesa.
O desenho do Jardim utiliza uma geometria sutil e elementos naturais que criam “micropaisagens”, apreciadas tanto pelos visitantes como também pela fauna que a povoa.
Em uma área com cerca de 8 hectares, constitui um amplo espaço de lazer e cultura, com jardins suspensos e uma flora diversificada.
No Jardim da Fundação há um Anfiteatro que é palco de apresentações musicais e teatrais durante todo o verão.
Passear entre os percursos sensoriais sugeridos, desfrutar de um concerto ao ar livre ou simplesmente relaxar à beira do lago, observando os pássaros, são apenas algumas das possibilidades do Jardim Gulbenkian.
E terminamos por aqui nossa visita à Fundação Calouste Gulbenkian, um dos espaços culturais mais interessantes e importantes de Lisboa!
Clique no botão abaixo e confira no vídeo completo os detalhes de nossa visita à Fundação Calouste Gulbenkian!
Endereço | Av. de Berna 45 A 1067-001 Lisboa |
Contato | (+351) 21 782 3000 https://gulbenkian.pt/fundacao/informacoes/ |