A unidade do Chiado é a precursora e símbolo da maior rede de livrarias de Portugal.

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Breve Histórico

Desde sua inauguração em 1732, a Livraria Bertrand do Chiado nunca deixou de funcionar, sendo reconhecida pelo Guinness Book como a livraria mais antiga do mundo ainda em funcionamento.

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Após o terremoto de 1755, a livraria foi obrigada a mudar de endereço, sendo instalada temporariamente junto da Capela de Nossa Senhora das Necessidades.

Em 1773 o Chiado reergueu-se de acordo com as instruções do Marquês de Pombal e a livraria pôde retornar ao bairro, ocupando o prédio onde ainda hoje se encontra.

A Livraria Bertrand passou então a fazer parte do itinerário cultural da cidade, acompanhando diversos pontos marcantes da história e privilegiada por ser o refúgio dos vultos da literatura portuguesa.

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Salas da Livraria

Entrar na Livraria Bertrand do Chiado e percorrer as suas sete salas, nos leva a explorar uma parte da História e da literatura portuguesa.

As salas são apadrinhadas por alguns dos autores que fazem parte da história da livraria. Nelas, encontramos os livros desses autores em destaque e a sua biografia, com a história de cada um deles.

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A entrada principal da Bertrand localiza-se na Rua Garrett, e a primeira sala que nos acolhe é a de Aquilino Ribeiro.

À direita, junto à estante que dá destaque à sua obra, encontramos o “Cantinho do Aquilino”, lugar que em tempos foi onde o escritor se recolhia em leituras e pensamentos.

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A segunda sala homenageia José Saramago, um autor contemporâneo de grande relevância na história da literatura portuguesa, ganhador do primeiro prêmio Nobel desta categoria em 1998.

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A terceira sala é dedicada a Eça de Queiroz, um grande frequentador da livraria, considerado um dos mais importantes escritores do realismo português.

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Na sala 4, o homenageado é Almada Negreiros, uma figura ímpar no panorama artístico português do século XX e outra presença assídua neste local.

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A sala 5, tem como destaque Alexandre Herculano, um dos principais autores do Romantismo em Portugal, habituado a frequentar a Bertrand às quintas-feiras para participar das tertúlias.

A sexta sala, é o espaço dedicado à literatura infantil, e tem como figura homenageada a escritora Sophia de Mello Breyner.

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Carta de Almeida Garret

O corredor que faz a ligação entre cada uma das salas, é como um livro aberto da história da livraria, decorado com quadros que contam episódios da trajetória da Bertrand.

Aqui, podemos encontrar, por exemplo, um trecho de uma carta de Almeida Garrett, elogiando o trabalho dos irmãos Bertrand.

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Café Bertrand

Na lateral da livraria localizada na Rua Anchieta, foi inaugurado em 2017 o Café Bertrand, onde outrora havia um armazém.

O espaço convida os visitantes a “provar os livros”, permitindo associar sabores às suas leituras.

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Neste local que pretende acentuar a fusão entre história e modernidade, nos deparamos com um grande mural em homenagem ao poeta Fernando Pessoa, autor que dá nome a esta que é a sétima e última sala.

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O segredo da riqueza histórica desta livraria está na capacidade de permanência ao longo tempo: não se limitando apenas à venda de livros, acolheu também figuras ilustres da história, do pensamento e da literatura portuguesas.
Vivenciou acontecimentos como o terremoto, a guerra civil, o regicídio, à implantação da República, a unificação da Europa, entre tantos outros.

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E terminamos por aqui a nossa visita à Bertrand, uma livraria que há quase três séculos enriquece a cultura e a história da cidade de Lisboa!

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Clique no botão abaixo e assista ao vídeo de nossa visita ao local e encante-se com a Livraria Bertrand do Chiado!

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