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Situado no centro histórico da Vila, o Palácio Nacional de Sintra foi habitado durante quase oito séculos por monarcas portugueses e pela corte.
O Palácio Nacional de Sintra foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade desde 1995.
De todos os Palácios que os monarcas portugueses construíram ao longo da Idade Média, apenas o de Sintra chegou até os nossos dias, praticamente intacto, mantendo a essência da sua configuração desde os meados do século XVI.
Foi no Palácio Nacional de Sintra que D. Manuel I recebeu a notícia de que Vasco da Gama havia descoberto o caminho marítimo para as Índias.
Sala dos Cisnes
A Sala dos Cisnes foi cenário histórico de grandes celebrações e recepções. Ainda hoje se realizam banquetes oficiais neste local. Já foi conhecida como “Sala Grande” no período de D. João I e “Sala dos Infantes” a partir de D. Manuel I.
A decoração do teto chama a atenção. São 27 cisnes com gorjais de ouro ao pescoço.
Pátio Central
D.João I organizou os seus aposentos em torno do Pátio Central, como referido no manuscrito escrito por D. Duarte. A atmosfera intimista, o revestimento de azulejos e o som da água corrente evocam a tradição arquitetônica árabe.
O pátio proporciona uma bela vista para as impressionantes chaminés da cozinha do Palácio, além da coluna torsa ao centro do pátio e da rara pintura em padrão geométrico de efeito ilusionista do período de D. Manuel I.
Gruta dos Banhos
Outro belo espaço do Palácio é a Gruta dos Banhos, toda decorada em azulejos e estuques da segunda metade do século XVIII. O estilo rococó dos estuques mostram a Criação do Mundo ao centro, ladeada pelas Quatro Estações e temas mitológicos.
Os painéis de azulejos representam fontes, jardins e cenas diversas da vida da época. Pequenos e quase imperceptíveis orifícios nas paredes permitem a saída de água, que refrescava o ambiente em dias de maior calor.
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Sala das Pegas
Na Sala das Pegas eram recebidos os notáveis do reino e os embaixadores estrangeiros. Segundo a tradição, foi nesta sala que D. Sebastião ouviu Luís de Camões ler “Os Lusíadas”, o grande poema épico português que narra a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama.
Chamam a atenção a impressionante decoração em azulejos e a composição do teto, com 136 pegas que dão nome a esta sala.
Quarto D. Sebastião
Durante suas estadias em Sintra, D. Sebastião teria utilizado um quarto do Palácio que na descrição feita por D. Duarte é referenciado como Câmara de Ouro, devido a anterior decoração dourada no teto.
A moldura de uma das janelas apresenta azulejos com a esfera-armilar, emblema de D. Manuel I.
Sala das Sereias
De acordo com a descrição de D. Duarte, era na Sala das Sereias que ficava o guarda-roupa real. Todo o vestuário, jóias e objetos pessoais do rei eram mantidos nesta sala.
O nome é alusivo ao teto, com pinturas de quatro sereias tocando instrumentos musicais. Elas cercam outra sereia que surge do mar junto a um navio com as armas reais de Portugal.
Sala dos Brasões
Localizada no ponto mais elevado do Palácio e orientada pelos pontos cardeais, a Sala dos Brasões é o expoente máximo da intervenção manuelina no edifício.
O teto da sala dos brasões é impressionante! Além dos brasões do rei e dos infantes, há 72 brasões de famílias da nobreza da época, sendo considerada a mais importante sala heráldica de toda a Europa.
Quarto-prisão de D. Afonso VI
O quarto-prisão do rei D. Afonso VI é o local onde ele ficou preso e vigiado a mando de seu irmão mais novo D. Pedro II durante 9 anos, até o seu falecimento em 1683. Este cômodo é um dos aposentos mais antigos do Palácio, e o único que possui grades de ferro na janela.
Sala Chinesa ou do Pagode
Situada na parte mais antiga do Palácio, a Sala Chinesa é marcada pela presença de uma peça notável: um monumental Pagode da dinastia Qing, construído na China, no final do século XVIII, início do século XIX. Esta peça atesta as relações seculares entre Portugal e o Oriente, através de Macau, território cuja administração foi a Portugal em 1557.
O Pagode Chinês é uma das obras de arte propostas para integrarem a lista de Bens de Interesse Nacional, a classificação portuguesa mais elevada para bens culturais móveis, também designada “Tesouro Nacional”.
Capela Palatina
A Capela Palatina é um espaço religioso cristão edificado sob o reinado de D. Diniz no século XIV. O Espírito Santo está representado nos afrescos das paredes pelo motivo das pombas que carregam um ramo de oliveira no bico.
A Capela carrega no pavimento cerâmico e no teto de madeira um dos mais antigos trabalhos de arte mudéjar de Portugal.
Sala Árabe
A Sala Árabe era o provável quarto de D. João I. Através de uma escada em caracol, este aposento comunicava com o “guarda-roupa” do rei, hoje denominado Sala das Sereias. A decoração do período manuelino, integra azulejos de várias técnicas, sobressaindo a composição geométrica de efeito tridimensional. A fonte central, em bronze dourado, acentua o exotismo do espaço.
Cozinha
A cozinha do Palácio é famosa por suas duas chaminés monumentais de 33 metros de altura, que marcam o perfil da vila histórica de Sintra. Esta dependência foi construída para preparar fartos banquetes de caça. No interior dela, destacam-se os dois grandes fornos, além de acessórios em cobre estanhado, constituído por marmitas, peixeiras, panelas, tachos, caçarolas e frigideiras.
O revestimento das paredes em azulejo branco é contemporâneo, com as armas reais de Portugal e de Sabóia. Pertenciam à rainha Maria Pia, a última soberana a habitar o Palácio.
Sala das Galés
O teto da Sala das Galés tem formato de barco invertido e nele estão representadas paisagens marítimas e embarcações diversas, ostentando pavilhões portugueses, holandeses e otomanos, as grandes potências marítimas da época.
Quarto de Hóspedes
O quarto de hóspedes recebeu este nome devido ao fato de ter sido preparado para alojar o duque de Kent, na ocasião das comemorações centenárias da nacionalidade e da independência. O duque veio representar o seu irmão, o rei Jorge VI de Inglaterra, não tendo na realidade sido utilizado pelo ilustre convidado.
Tendo sido a Trascâmara de D. João I, com oratório e quarto de vestir, foi a última dependência e a mais íntima dos aposentos reais à qual só acedia o monarca.
Sala Manuelina
A Sala Manuelina é uma construção da época do rei D. Manuel I. Suas paredes são revestidas de azulejos com esferas armilares e do teto pende um fabuloso lustre de Murano, datado do final do século XIX. Situada na ala nascente do palácio, a sala proporciona uma ampla vista para a serra de Sintra e o centro histórico.
Cada ambiente desse lindo palácio carrega um pouco da história de Portugal ao longo dos séculos.
Inclua o Palácio Nacional de Sintra em seu roteiro de Portugal! Um monumento único pelo seu valor histórico, arquitetônico e artístico!
Assista também ao vídeo com lindas imagens da nossa visita ao Palácio!