Cultura 2 dezembro, 2022

Castelo de São Jorge e a Igreja de Santa Cruz do Castelo

Situados no alto da colina de São Jorge – a mais alta de Lisboa – o Castelo e a Igreja se destacam, formando uma paisagem marcante sobre a cidade!

Nosso passeio começa aqui, ao atravessarmos o Arco de São Jorge.

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Localizado na colina mais alta da cidade, o Castelo de São Jorge é um dos melhores lugares para uma vista panorâmica de toda Lisboa e sua riqueza.

No passado, esta posição estratégica era disputada por todos os povos que se fixaram na cidade.

Daqui, deste ponto privilegiado, era possível monitorar a chegada de invasores, observar o deságue do Rio Tejo e ainda desfrutar de uma magnífica vista!

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Os vestígios mais antigos aqui encontrados são do século VI antes de Cristo. 

Já a construção da fortificação e as suas muralhas datam do século XI, época em que Lisboa era uma importante cidade portuária muçulmana. 

Esta fortificação servia como proteção para as elites da Alcáçova, a antiga cidadela medieval.

Após a conquista de Lisboa em 1147, D. Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, transformou a fortificação em um castelo. 

Os edifícios da época islâmica foram adaptados e ampliados para acolher o rei, a corte e o bispo; e para permitir a instalação do arquivo real em uma das torres.

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Do século XIII, ao início do século XVI, o castelo conheceu o seu período áureo.

Elevado a Paço Real, o então Castelo de Lisboa ganhou o nome de São Jorge, por ordem de D João I.

O santo foi escolhido por ser considerado o padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas.

Diversos episódios históricos tiveram como palco o Castelo de S Jorge. Um exemplo foi a recepção de Vasco da Gama por D. Manuel, após o regresso da Índia, no final do século XV. 

Outro episódio marcante foi a apresentação da primeira peça de teatro português – o Auto do Vaqueiro – de Gil Vicente, realizada em 1502, por ocasião do nascimento do futuro rei D. João III. 

A descaracterização do castelo foi acentuada pela transferência da residência real e da corte para a parte baixa da cidade, pelos terremotos de 1531 e 1755, e ainda com o retomar da função militar no século XVIII.

Declarado Monumento Nacional em 1910, foi no decorrer do século XX que recebeu importantes intervenções de restauro, que lhe conferiram a imponência atual.

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Terraço e Praça de Armas

Ao acessar a área do castelo, chegamos aqui – na Praça de Armas.

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Nesta ampla área, encontramos alguns dos antigos canhões que faziam parte da artilharia que defendia a cidade de Lisboa.

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Em destaque, a estátua em bronze de D. Afonso Henriques – o monarca português que conquistou a cidade e o castelo aos mouros.

Atravessando a praça, podemos admirar a linda vista da cidade de Lisboa.

Pela sua localização, o Castelo de São Jorge é um dos melhores mirantes de Lisboa, com uma vista panorâmica incrível.

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Antigo Paço Real da Alcáçova

Caminhando ao largo do miradouro, passamos por estes grandes arcos de pedra antes de chegar ao jardim do castelo.

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Todo o conjunto edificado constitui a memória mais significativa da antiga residência real medieval. 

Com o terremoto de 1755 o local foi destruído, mas algumas estruturas resistiram.

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Ainda hoje é possível identificar os elementos arquitetônicos que pertenciam ao Paço Real da Alcáçova.

Nesta área das ruínas, encontramos a estátua de Manuel I, “O Venturoso”, esculpida em calcário.

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O jardim do Castelo de São Jorge é o único espaço verde da capital onde se encontram as principais espécies nativas da floresta portuguesa: sobreiros, zambujeiros, alfarrobeiras, medronheiros, pinheiros-mansos e algumas árvores de fruto. 

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Aqui, podemos encontrar algumas das oliveiras centenárias, espalhadas pelo monumento.

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As árvores escolhidas para recompor o jardim honram a memória da antiga horta do Paço Real da Alcáçova.

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Pavões

É impossível visitar o Castelo e não reparar na simpática presença dos pavões!

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Eles estão espalhados pelo terraço e não passam despercebidos, dando um colorido especial ao monumento.

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Núcleo Museológico

Outro ponto que não podemos deixar de visitar é o Núcleo Museológico.

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Aqui está exposta uma coleção de objetos encontrados em explorações e escavações realizadas na área arqueológica.

Na exposição permanente, estão expostos artefatos desde o século VII a.C. até o século XVIII, que nos ajudam a entender mais sobre o passado deste local.

Dentre os objetos encontrados, merecem particular destaque as peças islâmicas datadas dos séculos XI e XII.

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A Ponte e o Castelejo

Esta ponte liga a área externa e o chamado castelejo, a parte mais protegida da fortificação. 

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O castelejo é parcialmente cercado por um fosso, que atualmente está vazio.

Este local abrigava a guarnição militar e, em caso de cerco, também as elites que viviam na Alcáçova. 

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Nesta área, as torres e passagens – feitas de pedra e totalmente restauradas – se encontram em meio a enormes pátios cheios de árvores.

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O Castelo possui 11 torres. E eu gostaria de chamar sua atenção para 4 delas: a torre de Menagem, a Torre de Ulisses, a Torre do Paço e a Torre de São Lourenço.

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Torre de Menagem

A Torre de Menagem é a mais importante e robusta do castelo.

Esta torre servia de posto de comando. Aqui, era hasteado o estandarte real.

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Deste local, podemos ver alguns dos grandes monumentos da cidade, como o Mosteiro de São Vicente de Fora e a Ponte Vasco da Gama, uma das maiores da Europa.

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Torre do Haver, de Ulisses ou do Tombo

A Torre do Haver, mais conhecida por Torre de Ulisses, guardava o tesouro e os arquivos reais. 

Era aqui que os documentos mais importantes do reino eram tombados. Por esse motivo, é também conhecida como Torre do Tombo, designação ainda hoje utilizada para o Arquivo Nacional.

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Câmara Escura

Neste local há também uma interessante atração: a câmara escura!

Através de um periscópio, sistema ótico com lentes e espelhos criado por Leonardo Da Vinci, conseguimos observar Lisboa em tempo real.

É possível percorrer os monumentos e regiões da cidade em 360 graus, de forma minuciosa –  uma experiência excepcional que nos faz redescobrir Lisboa!

Torre do Paço

Podemos ainda visitar a Torre do Paço, que recebeu este nome pela proximidade ao antigo Paço Real. 

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Junto à torre havia a “Casa dos Leões”, que guardava dois desses animais trazidos da África.

Hoje, esse espaço abriga um restaurante.  

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Torre de São Lourenço

A Torre de São Lourenço é a mais saliente do Castelo. 

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O seu acesso pode ser feito descendo uma longa escada sobre a muralha.

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Este trajeto costuma surpreender quem se atreve a visitar a torre, pois ele não possui saída.

A recomendação é aproveitar ao máximo a vista que se tem a partir da torre, para recuperar as energias e retornar, subindo a escadaria.

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A vista deste ponto é magnífica! E nos permite uma compreensão espacial sobre a Baixa lisboeta, o Chiado, e o bairro alto.

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Daqui, temos uma ótima vista para:

  • o elevador de Santa Justa
  • as ruínas da Igreja do Carmo
  • a mouraria
  • a Igreja da Graça
  • A Avenida da Liberdade
  • o Jardim Botânico
  • e o Miradouro São Pedro de Alcântara
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Adarve, o caminho de rondas

Entre as torres, podemos caminhar no adarve sobre as muralhas.

As estreitas passarelas permitiam aos guardas-sentinelas fazerem as suas rondas.

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Era também ao longo do adarve que os defensores se distribuíam para enfrentar os inimigos.

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Percorrer as torres do Castelo de São Jorge, apreciando a vista da cidade sob vários ângulos, é uma experiência incrível!

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Porta da Traição

Nos fundos do castelo, encontramos a chamada Porta da Traição. 

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Esta passagem era muito comum em fortificações. 

Os nobres podiam entrar e sair do castelo com discrição e segurança.

E era ainda usada no caso de fugas, para a  entrega de mensagens e encontros secretos.

Cerca Moura

Além de suas paredes principais, o castelo era protegido por um muro baixo que contorna parcialmente o território, designado por Cerca Moura.

A Cerca Moura era uma primitiva muralha defensiva da cidade de Lisboa na época medieval. 

No século XIV, durante o reinado de D. Fernando, foi quase integralmente substituída por uma nova muralha. 

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Há diversas passagens e portas no complexo do castelo, mas a Porta de Martim Moniz se destaca pela sua história.

A Porta de Martim Moniz fica inserida na muralha da cerca Moura.

Conhecida como Porta do Moniz, esta é uma das antigas portas da cidade de Lisboa.

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O nome homenageia o lendário capitão que deu a vida para manter a porta aberta às tropas portuguesas, durante a Conquista de Lisboa.

Núcleo Arqueológico

Em uma área mais isolada do castelo, encontramos o núcleo arqueológico.

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Neste núcleo, encontramos um conjunto de vestígios arqueológicos que testemunham a ocupação dessa região por diferentes povos, desde a idade do ferro.

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Ao explorar esta área, podemos descobrir as múltiplas culturas e vivências que ao longo dos séculos contribuíram para a construção de Lisboa.

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O conjunto de vestígios arqueológicos evidencia três períodos significativos da história da cidade: as primeiras ocupações da região; as residências do período islâmico; e as ruínas da última residência palaciana da antiga Alcáçova.

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É fabuloso ver de perto os vestígios das moradias e os detalhes do antigo bairro islâmico.

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Neste local, podemos ainda acessar o que seria uma casa do século XI. 

Sem intenção de ser uma recriação histórica exata, a casa permite uma aproximação ao ambiente vivido nos seus espaços interiores.

Em um só lugar, é possível entender toda a história que formou Portugal como nação, em um panorama único de Lisboa.

Visitar o Castelo de São Jorge é fazer uma viagem no tempo! 

Sem dúvida um passeio imperdível para quem quer conhecer uma das capitais mais antigas e ricas da Europa!

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Igreja de Santa Cruz do Castelo

Situada dentro da área protegida do Castelo de São Jorge, encontramos a Igreja de Santa Cruz do Castelo

A Igreja está ligada ao Castelo por uma muralha e por sua história.

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Esta é uma das igrejas mais antigas de Lisboa, ainda que a fachada e a data nela gravada – 1776 – não anunciem essa antiguidade.

A construção do século XVIII, ocupa o espaço do templo primitivo construído no século XII, onde existiu uma antiga Mesquita.

A história conta que logo após a conquista da cidade, em 1147, D. Afonso Henriques liderou o cortejo real até a igreja, para assistir à sua consagração como templo cristão.

Em 1168 tornou-se igreja paroquial. 

No século seguinte, Lisboa foi elevada a capital do reino. 

Pela sua proximidade com a residência dos reis de Portugal, era nesta igreja que se batizavam os filhos dos monarcas.

A Igreja de Santa Cruz do Castelo possui também os registros paroquiais mais antigos da cidade, datando o primeiro casamento do ano de 1536.

O terremoto de 1755 destruiu a igreja, que foi alvo de obras nos anos seguintes.

O edifício foi reconstruído e reabriu ao culto em 1776 – o ano marcado em sua fachada. 

Desde o século XVIII, a Irmandade de São Jorge, de grande importância na cidade, teve aqui a sua sede. 

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Exterior da Igreja

O exterior da Igreja de Santa Cruz apresenta o cruzamento de diferentes estilos arquitetônicos. 

As sucessivas reconstruções sofridas pelo edifício resultaram em uma composição barroca, pombalina e neoclássica. As linhas mais marcantes são da arquitetura pombalina, que desenha as molduras de janela da fachada principal. 

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Interior da Igreja

A igreja de Santa Cruz é pequena, mas possui grande importância na história do catolicismo em Lisboa, refletida em seu interior.

Sua estrutura é composta por uma única nave, com três capelas de cada lado e respectivas tribunas. 

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O conjunto foi totalmente restaurado para recuperar o seu esplendor.

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Capela Mor

A capela mor abriga diversas preciosidades da igreja.

O teto é decorado com uma pintura ornamental sobre estuque, com temática da “Exaltação da Cruz”.

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Um painel seiscentista, localizado no retábulo do altar-mor, representa a Descida da Cruz. 

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Em uma das paredes encontra-se a sepultura de D. Isabel de Sousa, camareira-mor da Rainha D. Leonor e protetora da igreja, falecida em 1516.

Capela do Santíssimo Sacramento

A Capela do Santíssimo Sacramento também chama a atenção pelo patrimônio artístico.

A estrutura superior, em estilo barroco, é revestida em talha dourada.

No retábulo, em estilo neoclássico, encontra-se a pintura com a representação da “Última Ceia”, atribuída a Pedro Alexandrino.

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Torre do sino

Ao lado da Igreja, encontramos a torre sineira, considerada a torre histórica mais alta de Lisboa.

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Subindo a estreita escadaria da torre sineira, temos uma excelente vista da cidade de Lisboa e do castelo.

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Os quatro sinos de bronze datam de 1789, cerca de uma década após a construção da igreja.

Aqui é possível tocar seus sinos, que ecoam nos arredores da igreja, em uma experiência absolutamente única. 

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A vista panorâmica estende-se no horizonte, e apenas as badaladas dos sinos interrompem o momento de contemplação. 

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A Igreja de Santa Cruz do Castelo é um pequeno memorial histórico e religioso, que guarda as lembranças e a arte sacra da antiga Lisboa.

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E terminamos aqui a nossa visita ao Castelo de São Jorge e à Igreja de Santa Cruz do Castelo!

Obrigada por sua companhia! E espero por você em nosso próximo encontro!

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